sábado, 1 de agosto de 2009

Palavras mais bonitas do mundo

Esse hiato criativo meu tão longo deve ter um motivo. E por mais estúpido que seja, é um motivo, e motivos geralmente não são irrelevantes. Esse vem seguido de uma confissão que cora meu rosto: eu só queria escrever quando tivesse as palavras mais bonitas do mundo para oferecer. Daquelas que quando lidas agem como uma fumaça com poder de grande descoberta e prazer dentro da gente, um evento bem revelador e que dá a impressão de sentir bem a nossa vida. Pois então, essa pretensão que barrou por tanto tempo a expressão escrita de quem vos fala (e é ainda mais grave nesse caso, já que a futura profissão deste depende diretamente desse tipo de expressão) foi invalidada hoje. Não era altivez, longe disso, e sim a humilde vontade de disponilizar algo de grande qualidade, comoção e sentimento para uma outra pessoa. E claro, ter algo do que se orgulhar de verdade. O erro disso tudo foi esperar essas palavras virem por vontade própria. Perdoável, se percebido logo, ou quase logo. Como escrever as tais palavras mais bonitas do mundo se essas não têm de quê se destacarem? Escrever é a solução! E escrever de todo o coração e verdade, que é pra essas chances desse acontecimento belo ser palpável em breve tempo serem mais largas. E tenho dito.

domingo, 24 de maio de 2009

Despreocudapamente eu vou

Uma das minhas maneiras preferidas de despreocupação é quando a música entra por um ouvido e sai empurrando pelo outro, com toda autoridade, todo pensamento encucante e desgostoso existente.

domingo, 10 de maio de 2009

A dança

Não, não é efeito de drogas. Nada foi ingerido. Me sinto mais bobo e sensível. Talvez a resposta da pele ao frio, talvez seja a música que ouço agora a culpada. Acho que essa resposta eu sei, mesmo que a certeza seja fujona sempre que olho pros lados procurando por ela. É a sensação de descoberta. Dotada de razão, ou sem vestígio algum dessa, dá sentido novo. Ela é a música que gera a dança que move todos nós. E essa há de ser muito bem aproveitada, pois é a única que dançamos.