Vai ver é só orgulho humano mesmo. Tem outra razão convicente pra não se admitir o não-entendimento próprio? Garimpar resposta pra isso sempre é muita vezes inerente à gente. E, pelo menos em mim, causa um vento estrangeiro na barriga, que deixa tudo funcionando anormalmente do lado interno da coisa.
Dando mais umas voltas no vagão incomensurável da cabeça, penso que não tenho certezas: eu sinto certezas. E uma delas é de que, apesar de arder, furar, enroxar e enfim encicatrizar, é uma honra poder sentir tudo isso. Honra pois assim se sabe que se está vivo, e isso é mais um item da lista dos não-entendimentos que são grandiosos demais para serem compreendidos, ou talvez nem precisem.
sábado, 4 de abril de 2009
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